A Integridade como Prioridade Máxima
Muitas empresas e organizações incluem a integridade na lista de valores fundamentais para o melhor desempenho e orientação das suas operações quotidianas. Embora o desejo de nutrir uma cultura de integridade seja admirável, tal propósito pode ser arruinado por alguém.
A integridade numa empresa ou organização não é meramente um princípio nobre, patrocinado pelos altos quadros de um qualquer conselho de administração. É o objectivo máximo do trabalho de toda a equipa, ou seja, pessoas unidas para estabelecer um padrão consistente de integridade pessoal através da instituição. Uma empresa é tão excelente quanto o seu elo mais fraco da corrente. Uma experiência frustrante vivida por um cliente com alguém da organização, pode afectar seriamente a sua opinião sobre a mesma, como um todo. Se tais comportamentos ou atitudes se repetem ou se os relatos das experiências negativas se espalham, a empresa que era considerada irrepreensível pode sofrer danos irreparáveis.
Assim sendo, como o velho ditado diz que “uma maçã podre contamina todo o cesto”, também os comportamentos deficientes ou as acções anti-éticas de um só colaborador podem distorcer a maneira como uma organização é vista. Isto pode não parecer justo, mas é a realidade. Na Bíblia, no livro de Provérbios 17:21, isto é apresentado da seguinte maneira: “Ter um filho insensato é realmente triste; o pai de um louco não pode ter alegria”.
Tal como um pai sente tristeza, o mesmo acontece com um empregador. Seja na família ou numa instituição, um único indivíduo pode arruinar num ápice todo o bom nome duma equipa. Uma contratação mal elaborada pode destruir também uma boa reputação construída ao longo de anos. Vejamos algumas orientações bíblicas para a selecção de pessoas que se tornarão bons recursos na equipa duma qualquer organização:
Demonstração duma sinceridade genuína. O currículo do indivíduo é autêntico? Ele demonstra ser alguém com apreço pela verdade ou acha que é capaz de a torcer para conseguir algo a todo o custo? “O Senhor detesta os mentirosos; mas os que vivem com sinceridade são do seu agrado” (Provérbios 12:22).
Pessoas com uma reputação sólida. Tem boas recomendações de pessoas credíveis e respeitadas? Se o indivíduo vai exercer funções de liderança deve ter dado provas dum compromisso de integridade pessoal e profissional. “Pois o bispo (o líder sénior) deve ser uma pessoa de boa reputação... prudente, equilibrado, acolhedor, e deve ter capacidade para ensinar... também os diáconos (o líder júnior) devem ser pessoas dignas e homens de palavra. Não devem ser... gananciosos...” (I Timóteo 3:2 a 8). Estas qualificações estão relacionadas a um tipo de liderança espiritual, mas também se aplicam aos que desejam comandar qualquer projecto que envolva pessoas.
Lembro novamente o conteúdo de Provérbios 17:21, que diz não haver alegria para o pai de um tolo. Assim, também, não há alegria para um líder cujos colaboradores trazem vergonha ou descrédito para a organização que representam. Da próxima vez que tiver que lidar com admissões ou contratações, ou mesmo simples envolvimento de pessoas em projectos, procure seleccionar quem traga alegria em vez de desgosto...
Rick Boxx
Fonte: ASPEC, Reflexões da Semana. Edição n.º 639, 2 de Junho de 2014.
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