Igreja Evangélica Baptista

São João da Madeira

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O Livro dos Livros no Olhar dum Político

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TecnoFator-bibliaPor Flávio Cotti

Na história da nossa civilização, nenhum outro livro teve tanto impacto como a Bíblia Sagrada.  Este livro incorpora algo que é único e especial;  é mais ou menos o testemunho e resumo da história da nossa cultura judaico-cristã.  Neste sentido, a Bíblia é, quer acreditemos ou não, a incorporação duma herança espiritual muito rica para todos nós.  A Bíblia é, em primeira instância, a Palavra de Deus que nos foi comunicada por muitas pessoas, ao longo de vários séculos.  Ela é o Livro Sagrado das religiões judaica e cristã.  Um livro que ninguém consegue ler da mesma forma que qualquer outro livro.  Que nos desafia e que nos traz respostas para as grandes questões da vida.  Um livro que exige respostas diárias e que pede de nós um compromisso responsável com certos valores, os quais podem trazer significado à nossa vida.

Esta relação entre a humanidade e o seu "Livro" tem merecido diferentes ênfases ao longo das épocas.  Originalmente, a Palavra era transmitida pela escrita por apenas alguns especialistas selecionados.  Depois, os clérigos transmitiam-na verbalmente às pessoas.  Mais tarde, o conteúdo da Bíblia recebeu uma extraordinária distribuição na forma de livro.  Atualmente, a Bíblia é o livro mais vendido no mundo, mas contudo, isso não significa que o número de cópias espalhadas seja uma representação precisa da intensidade e familiaridade com o seu conteúdo!

É curioso viajar através da história do tratamento que o Livro dos Livros tem recebido no meu País - Suíça.  Começou com o trabalho paciente e solitário dos monges e vem até aos dias de hoje, com as suas equipas interconfessionais de tradução.  Enquanto que antigamente a Bíblia era publicada como uma obra-prima de caligrafia e dourados artesanais, hoje, os editores da Bíblia fazem uso das mais recentes técnicas electrónicas globais.  Esta obra encontra aberto o tesouro de bibliotecas e escolas importantes, garantindo o acesso a todas as culturas na sociedade.  Tudo isto, graças à contribuição de equipas de homens e mulheres multidisciplinares de renome.

A Sua história ainda não terminou!  Novos paradigmas na comunicação social e cultural continuam a confrontar os editores da Bíblia com novos desafios.

Pessoalmente, espero que este Livro, sendo a Palavra de Deus, seja sempre capaz de comunicar a Sua verdade inerente para o bem-estar e riqueza dos indivíduos e de toda a humanidade – mesmo numa nova forma, adaptada às necessidades de comunicação atuais.

Espero que a Bíblia tenha um grande impacto, não apenas no meu próprio País, mas também em todas as Nações e culturas.  Tenho observado que este Livro contribui sempre para o desenvolvimento dum clima saudável e de grande benefício na sociedade!

Como Enfrentar uma “Boa” Crise?

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Recentemente uma senhora ganhou muito dinheiro na lotaria. Imediatamente telefonou para casa e disse ao companheiro: “Acabei de ganhar o primeiro prémio! Começa a fazer as malas!” O namorado respondeu: “Fantástico! Que roupa ponho na mala? Vamos para temperaturas altas ou baixas?” Sem qualquer emoção na voz, ela respondeu: “Como queiras! O importante é que estejas fora de casa, com tudo o que te pertence, antes de eu aí entrar!” Este homem entrou em crise!
As crises inesperadas fazem parte da vida. Neste momento, qualquer um de nós pode muito bem estar numa das três fases seguintes: (1) acabar de sair duma crise... (2) estar a atravessar uma crise... ou, então, (3) estar a caminhar na direcção duma crise
Existe uma história fascinante dum naufrágio na Bíblia – Actos 27. Nesta história podemos observar três critérios que poderão ser utilizados na gestão duma crise, quando surgir alguma na vida pessoal ou profissional: 
Em primeiro lugar, há que encontrar o motivo. A questão principal é: Qual é o verdadeiro motivo que está por detrás duma crise? O motivo é frequentemente mais profundo do que aparenta ser à superfície. No caso do naufrágio de Paulo, havia três razões: 
  1. Deram ouvidos a maus conselhos;
  2. Seguiram a opinião popular; 
  3. Confiaram mais nas circunstâncias do que naquilo que sabiam ser o mais correcto a fazer. 
Se estiver com dificuldades em explicar os motivos duma crise, experimente orar sobre o assunto e procurar bom aconselhamento. O Rei David disse na Bíblia: “Quando as lutas vierem, esconder-me-ei nesse lugar santo. Ele há-de pôr-me em segurança, como sobre uma alta rocha” (Salmo 27:5 – versão O Livro).
Em segundo lugar, há que encontrar o resultado. Questione o que é que se pode aprender daí? Cada crise constitui uma oportunidade para alargar a perspectiva, refinar os talentos e desenvolver o carácter. 
Em terceiro lugar, há que definir e “trabalhar a resposta”. Qual é a melhor forma de enfrentar a situação? Faça o que fizer, a sua resposta deverá incluir os seguintes três elementos: 
  • Confrontar o problema. Raramente se resolve um problema, ignorando-o. Possivelmente não vai ser fácil, mas Deus estará consigo se tão somente Lhe pedir forças.
  • Confessar as falhas (se for caso disso). Se deu origem a esta crise, admita-o e peça perdão aos intervenientes afectados. Não arranje desculpas e não culpabilize os outros. A aceitação da responsabilidade é uma marca de liderança genuína e de maturidade emocional. 
  • Reclamar uma promessa. Sabia que existem mais de 7.000 promessas de Deus na Bíblia para o ajudar? São como cheques em branco à espera de serem preenchidos. De que é que está à espera? Se não conhecer muito bem a Bíblia, peça a um amigo que o ajude a encontrar uma promessa para o seu caso específico!
Por Whit Criswell
ASPEC, Reflexões da Semana, Edição n.º 642, 23 de Junho de 2014

Reformar e Vigiar o Pensamento

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Quase todas as pessoas têm alguma coisa que gostaríam de mudar no trabalho, nos relacionamentos ou nas acções e hábitos diários. Para mudar algo na vida é preciso mudar primeiro a forma como pensamos. Para cada coisa que fazemos há um pensamento. Qualquer comportamento é motivado por uma crença ou opinião e cada acção é induzida por uma atitude. 
Ouvir os “gurus” dos tempos modernos falarem sobre isto pode parecer que se trata duma descoberta surpreendente. Mas Deus revelou essa verdade milhares de anos antes que os psicólogos a compreendessem: “Vigia acima de tudo o teu pensamento, porque dele depende a tua vida” (Provérbios 4:23). 
Para dar um exemplo, imagine-se a navegar num iate cujo piloto automático o leva para Leste. A certa altura decide inverter o curso da rota para Oeste. Bem, tem duas maneiras possíveis para fazer isso. Uma, é agarrar no leme e forçar manualmente o barco a ir na direção oposta; ao usar a força, poderia superar o piloto automático, apesar da sua resistência contínua. Mas os seus braços vão ficar cansados e acabará por largar o leme e voltar instantaneamente para Leste. A mudança será apenas temporária e, ao parar de forçar o leme, tudo voltará ao que era antes. 
O mesmo acontece quando tentamos mudar a nossa vida através da força de vontade. Falamos com os nossos botões: “Vou parar de comer demais; parar de fumar; deixar de ser desorganizado; ser pontual a partir de agora; não vou responder irritado quando estiver sob pressão”... A força de vontade produz mudanças de curta duração e gera um stress interno constante, porque não lidamos com a raiz do que pretendemos mudar. Fazer mudanças não parece ser uma coisa natural e exige muito esforço e determinação. Talvez por isso acabamos por desistir e abandonar facilmente a dieta, acendemos outro cigarro, chegamos atrasados a uma reunião importante ou reagimos com irritabilidade despropositada. 
Contudo, existe uma maneira mais fácil e muito melhor: mudar o “piloto automático” – a nossa maneira de pensar. Ou, como a Bíblia diz, permitindo que Deus a mude. “Não se conformem com os padrões e costumes deste mundo, mas sejam como gente diferente, através da renovação da vossa maneira de pensar. E dessa forma conhecerão o que Deus deseja que façam, e verão como a sua vontade é realmente boa, agradável e perfeita...” (Romanos 12:2 – versão O Livro). 
As mudanças devem começar na mente. A maneira como pensamos determina como nos sentimos e isso influencia as nossas acções, conforme diz a Bíblia: “E que o vosso entendimento se renove nas atitudes a tomar na vida” (Efésios 4:23 – versão O Livro). 
Aprenda com a maneira de pensar de Jesus. A Bíblia ensina a obter “a mente de Jesus Cristo” e chama a essa mudança mental de “arrependimento”. A palavra original no grego (metanuo) significa literalmente “mudança de mente e de direcção”. 
Mude a forma de pensar. Mude a sua maneira de pensar acerca de Deus, de si próprio, sobre o pecado, sobre as outras pessoas, a vida e o seu futuro. Enfim, tudo! 
Adopte a perspectiva de Cristo a respeito da vida e siga-O! 

Rick Warren
ASPEC, Reflexões da Semana, Edição nº641, 16 de Junho de 2014

A Chave para Enfrentar Tempestades na Vida

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Há alguns anos atrás aconteceram vários tornados na comunidade onde vivia. Ninguém morreu, mas muitas das residências foram severamente danificadas, algumas pelas árvores que foram arrancadas com as suas raízes e lançadas contra as casas. Isto fez-me lembrar o comentário dum empresário japonês que, depois de observar as consequências da passagem dum furacão, disse o seguinte: “muitas árvores foram arrancadas e espalhadas por todo o lado como palha; porém, vi algumas permanecer imponentes, sem serem afetadas pela tormenta”. Ele notou a diferença entre as árvores derrubadas com as suas raízes superficiais e todas as outras que ficaram firmes.
Os profissionais e os empresários que labutam no meio da turbulência do mundo sabem que o mercado global experimenta mudanças violentas e frequentemente inesperadas. Muitas organizações não sobrevivem nas tempestades de incertezas e questões duvidosas. Mas então, como é que as pessoas ou as empresas fazem para resistir? Como evitar serem desarraigadas e lançadas para longe ao sabor da força das crises?
A chave está na criação dum sistema de raízes sólidas e resistentes. Isso abrange um verdadeiro sentido de missão. Isto é, procurar saber a razão por que é que estamos aqui e o que é que há para fazer. Igualmente importante são os valores que abraçamos. Quais deverão ser as questões éticas inegociáveis? Que padrões pelos quais nunca transigiremos, seja em que circunstância for?
Outra área importante é a visão, ou seja, onde estamos agora e até onde podemos chegar! Provérbios 29:18 afirma, “Quando não há visão profética, o povo corrompe-se...”. Podemos adoptar os valores da cultura que nos rodeia; podemos escolher a nossa missão entre as inúmeras fontes; a nossa visão pode assumir diversas formas. Porém, em pleno século XXI, temos à disposição um sistema de raízes incomparável: a Palavra de Deus. Eis alguns factos:
Um fundamento sólido permanece vigoroso. Jesus Cristo apresentou aos Seus seguidores a analogia duma construção. “Todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática pode comparar-se ao homem sensato que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu muita chuva, vieram as cheias e os ventos sopraram com força contra aquela casa. Mas ela não caiu, porque os seus alicerces estavam assentes na rocha” (Mateus 7:24 e 25).
Um fundamento instável desmorona rapidamente. Somos também avisados acerca da tolice de saber o que é certo e não o colocar em prática. “... aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática pode comparar-se ao homem insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu muita chuva, vieram as cheias e os ventos sopraram com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou arruinada” (Mateus 7:26 e 27). Um fundamento bíblico enfrenta qualquer tempestade. A Bíblia contém o sistema mais seguro e declara que o segredo é estar firme num relacionamento crescente com Deus, através de Jesus Cristo. Ele estabelece a nossa missão, define os valores e torna a visão bastante clara. “Por isso, assim como aceitaram o Senhor Jesus Cristo, do mesmo modo deverão viver unidos a ele, bem arraigados e edificados na vossa união com ele, estabelecidos na vossa fé, como vos ensinaram, e cheios de gratidão a Deus...” (Colossenses 2:6 e 7).


Robert J. Tamasy
ASPEC, Reflexões da Semana, Edição n.º 640 | 9 de Junho de 2014