Igreja Evangélica Baptista

São João da Madeira

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Dependência

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Viemos a este mundo totalmente dependentes do amor, do cuidado e da proteção de outros. Passamos por uma fase na vida em que outras pessoas dependem de nós. E a maior parte de nós deixará este mundo dependente totalmente do amor e cuidado de outros. E isso não é mal ou uma realidade destrutiva. É parte do plano, da natureza física que nos foi dada por Deus.
As vezes ouço pessoas idosas—incluindo cristãos, que deveriam ter mais entendimento —, dizerem: “Não quero ser um peso pra ninguém. Estou feliz em continuar vivendo enquanto puder cuidar de nim, mas se eu vier a me tornar um peso prefiro morrer” Isso está errado. Todos estamos destinados a ser um peso para o outro. Você está destinado a ser um peso pra mim e eu estou destinado a ser um peso para si. E a vida familiar, incluindo a vida familiar da igreja local, deveria ser de “responsabilidade mútua”. “Levai as cargas uns dos outros e, assim cumprireis a lei de Cristo.” (Gl 6:2)
O próprio Cristo provou da dignidade da dependência. Ele nasceu como um bebé, totalmente dependente do cuidado da mãe. Precisou ser alimentado, trocado e apoiado para não cair. Mesmo assim, nunca perdeu a dignidade divina. E no final. Na cruz, mais uma vez tornou-se totalmente dependente, com os membros perfurados e esticados e incapaz de se mover. Assim, na pessoa de Cristo, aprendemos que a dependência não desistiu — não pode desistir — uma pessoa de sua dignidade, de seu valor supremo. E se a dependência foi adequada para o Deus do Universo, certamente é apropriada para nós.
STOTT, John. O Discípulo Radical, Editora Ultimato, 2011. Pags 93,94



O Perdão é uma manifestação de amor

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Por Pr. Alexandre Glória
"Revestivos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longaminidade, suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos com amor, que é o vínculo da perfeição." (Colossenses 3.12-14)
Nesta passagem Paulo apresenta claramente o exemplo de perdão deixado por Deus. O que recebemos do Senhor foi um gesto de amor. Ele perdoou os nossos pecados porque nos amou e viu que sem esse perdão o homem jamais poderia ter uma relação com Ele (João 3.16; Romanos 5.8-11). O perdoar é um ato de vontade que expressa um sentimento pela outra pessoa. Ao perdoarmos estamos a transmitir o amor, pois é este revestimento que nos ajuda a suportar e a perdoar o erro de um irmão. A palavra suportar significa aguentar firme. Quando a nossa vida está firmada no amor estamos prontos a perdoar todas as pessoas que nos peçam perdão. Se perdoarmos verdadeiramente somos libertos da dor e das feridas da experiência. Podemos até lembrar da situação, mas não a utilizamos contra a pessoa. É como a cicatriz na pele: é visível, mas não doi, porque a ferida esta sarada para sempre pelo amor.

Como Orar por outros Crentes

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Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós. Colossenses 1:3

oraçãoOs apóstolos e discípulos de Jesus tinham conhecimento das orações dos grandes servos do Senhor que estão no Velho Testamento, todavia pediram a Cristo que os ensinasse a orar. (Lucas 11:1) Também hoje temos que pedir a Deus que nos ensine a orar, principalmente pelos domésticos da fé. Como seres de relacionamentos necessitamos de orar mais pelo próximo, por aqueles que conhecemos e são nossos irmãos na fé.

Paulo orava muito pelos outros. Nas suas cartas aos Efésios e aos Colossenses aprendemos que ele:

I. Orava pelos Santos

1. Em todo tempo no Espirito Ef. 6:18

2. Vigiando com perseverança Ef. 6:18b

3. Suplicando por eles Ef. 6:18c

II. Agradecia por aquilo que tinha ouvido deles, nomeadamente:

1. A fé que demonstravam Col. 1:4

2. O amor que tinham uns para com os outros Col. 1:4b

3. A perseverança na verdade que os leva-a ao crescimento. Col. 1:5-6

III. Pedia ao Senhor para que eles:

1. Transbordassem o conhecimento da vontade de Deus com sabedoria e entendimento espiritual Col. 1:9

2. Vivessem de um modo digno do evangelho Col. 1:10

3. Frutificassem na obra de Deus Col. 1:10b

4. Fossem fortalecidos com o poder do Espirito Santo . Col. 1:11

CONCLUSÃO

O que dizemos a Deus sobre os nossos irmãos, quando oramos, reflete a nossa maturidade espiritual. Paulo orava pelos Santos, procurando fazê-lo no poder do Espirito. A sua preocupação era de agradecer o testemunho dos crentes e de rogar a Deus para que eles pudessem continuar a dignificar o evangelho, fazendo crescer a obra do amor de Deus.

Nós necessitamos uns dos outros, principalmente das orações de todos aqueles que nos amam e que se dizem nossos irmãos. A sua oração pela vida de um irmão é muito importante para que este continue a realizar a obra que começou Nele.

Perdão, uma manifestação de amor

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Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos do amor, que é o vínculo da perfeição. Colossenses 3:12-14

perdao99Paulo apresenta o exemplo de perdão deixado por Deus. O que recebemos do Senhor foi um gesto de amor. Ele perdoou os nossos pecados porque nos amou e viu que sem perdão jamais poderíamos ter uma relação com Ele. (João 3:16 Romanos 5:8-11)

Perdão é um ato de vontade que expressa um sentimento pela outra pessoa. Ao perdoar estamos a transmitir o amor de Deus e a ter consideração pelo arrependimento dum irmão, é neste sentido que Paulo apela a revestirmos de ternos afetos de amor, pois isso nos ajudará a suportar os erros dos outros. A palavra suportar significa aguentar firme.

Se perdoamos somos libertos da dor e das feridas das experiencias negativas. Podemos até lembrar delas mas não vamos utilizá-las contra as pessoas. É como a cicatriz na pele: é visível mas não dói porque a ferida esta sarada para sempre pelo amor.

Pastor Alexandre Glória

Demonstra a Salvação

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"De sorte que, meus amados, do modo como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, efetuai a vossa salvação com temor e tremor." Filipenses 2.12
Neste versículo, Paulo faz a ligação entre o exemplo de Cristo e aquilo que devemos ser, utilizando a expressão desenvolvei. Este termo grego katergázeste (presente no imperativo médio do verbo katergázonoi), significa realizar, levar o trabalho até ao término, completar. Paulo está a exortar o crente a seguir o exemplo de Jesus, completando e demosntrando a salvação por atos, para que os outros possam observar o amor e fé que temos em Deus.
A graça da salvação obtém-se no momento em que, pela fé, aceitamos Jesus como único Senhor da nossa vida (Efésios 2.8). Porém, ela deve ser desenvolvida no sentido de trabalharmos até ao fim da nossa vida com intuíto de mostrar aos outros o evangelho que operou em nós.

Pastor Alexandre Glória

Amar e comover-se

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Lula da Silva deu uma entrevista a um canal de televisão Brasileira. A certa altura comove-se ao recordar um episódio em que recebeu um grupo de sem abrigos com objectivo de os ajudar. Nesse encontro, aquela gente pobre ficou radiante simplesmente por estarem a entrar no palácio presidencial. O presidente Lula chorou pelo facto de ter proporcionado o um momento de alegria aquelas pessoas que não tinham nada. Nesta reportagem vemos um homem que se emocionou com o facto de ver os outros felizes. Nós não estamos aqui a avaliar politicamente o presidente Lula, mas simplesmente destacar como este homem poderoso se emocionou ao ver os pobres a sentirem-se, por momentos, felizes. Como cristãos necessitamos voltar a sentir emoções uns pelos outros. O cristianismo não é apenas palavras. Ele deve ser sentido num abraço num carinho num ombro amigo.
Apelamos a um envolvimento coletivo. Vamos ultrapassar os problemas passados, quais quer que eles sejam. Não deixemos que eles nos tirem a alegria de podermos viver em união. Para sermos felizes temos que nos alegrar uns com os outros, mas ao mesmo tempo chorar com os que choram. Sem este sentimento o amor não passa de palavras bonitas que não são sentidas.
O cristão que viva centrado em Cristo comove-se sempre com os problemas e as vitórias das pessoas que conhece. Ele não é insensível aos outros. Se está pouco interessado na pessoa que está ao seu lado, então é porque ainda não é um filho de Deus e anda somente a enganar-se a si próprio. Volte-se para Cristo e para seu amor e verá que irá emocionar-se com o próximo.

Conselhos para estabelecer boas relações.

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Existe tanta informação a circular sobre Cristo. Muitos que estão a opinar acerca de Jesus põem em causa a humanidade e divindade de Cristo. Alguns, que são conhecidos como fazedores de opinião, até chegam a considerá-Lo como um homem comum que não tinha nada de divino. Não pense que esta discussão sobre se Cristo era ou não Deus e homem é uma algo recente. Desde do início surgiram pessoas a por em causa o facto de Deus se ter tornado homem para nos salvar.

Vamos abrir as nossas Bíblias em I João 4.1-2.1
João escreve esta carta a crentes que estavam a enfrentar ensinamentos falsos que pretendiam desviar as pessoas de Cristo e do mandamento de amar a Deus e ao próximo. Ele não pretendia dar um novo mandamento, mas simplesmente lembra o mandamento do amor de Cristo pela humanidade e da necessidade de amar-nos uns aos outros.
Cristo disse:
”Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros.” João 13:34
E o apóstolo afirma:
"Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes." (I João 1:7)
Neste capítulo 4, João dirigindo-se aos crentes, tratando-os como amados, dá 3 conselhos que visavam o fortalecimento deles.
"Amados não deis crédito a qualquer pessoa, antes provai se ela confirma Cristo como Senhor." (I João 4:1-6) 
Um dos problemas que os crentes enfrentavam era os falsos profetas que falavam em nome do Deus, mas que não confessavam Jesus Cristo como Senhor das suas vidas. Estes eram homens letrados, que sabiam falar bem e que conheciam profundamente as escrituras, mas que não aceitavam Jesus como homem e Deus. O seu ensino era de que Cristo só tinha a aparência de ser humano, e, sendo assim, a encarnação não aconteceu. Eles negavam a existência de um salvador divino que tivesse morrido pelos pecadores. Este ensinamento, conhecido como “docetismo”, associado a outro, conhecido como “gnosticismo” que via Jesus como uma sombra do próprio Deus, estava a por em causa os pilares da fé cristã. Jesus como 100% homem e ao mesmo tempo 100% Deus que veio ao mundo para morrer pelos nossos pecados e ressuscitar.
Devido ao poder argumentativo e a serem pessoas sábias, eles eram ouvidos e respeitados. Os seus argumentos eram tão fortes que alguns começaram a duvidar do evangelho.
Conhecedor desta situação, João, que tinha, vivido com Jesus, ouvido o seu ensino, apalpado e era uma testemunha da sua real ressurreição, depois de dar o seu testemunho da divindade de Cristo. (I João 1:1-4), apela para os seus amados irmãos testarem as pessoas que falavam em nome de Deus, verificando se confessavam que Jesus Cristo como homem e Deus. (I João 4:2) Se estes não fizessem esta declaração, então deviam ser considerados como falso.
Uma igreja que tem relações saudáveis confessa a divindade e humanidade de Cristo. As pessoas sabem que o testemunho dos apóstolos é muito mais fortes do que as argumentações humanas. Os homens que não confessem Jesus Cristo como Senhor, o que querem e servir-se da igreja para sua glória.
É nossa obrigação prestar atenção ao que nos dizem acerca de Jesus e testar se isso coloca em causa a divindade e humanidade de Cristo.
Amados amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus. (I João 4:7-10)
O segundo conselho que João dá aos crentes é amarem-se uns aos outros, pois o amor vem Deus.
A falta de amor era outros dos problemas que estava a afetar as relações entre os crentes. Eles tinham perdido a noção do que o evangelho era fruto do amor de Deus pela humanidade. Ao apelar para os amados centralizarem-se no amor que procede de Deus, lembra que este tem origem no Senhor e não em nós. (I João 4:9-10) Ele surge não por nossa iniciativa, mas sim por Dele, que enviou o Seu Filho para nossa propiciação.
O amor que João apela a termos uns pelos outros é aquele que nos leva a entregar ao próximo, fazendo tudo para que este aceite Cristo como Senhor.
Deus exige uma entrega incondicional ao próximo. Nós manifestamos que amamos ao Senhor através das relações horizontais, por isso o apóstolo João afirma que, é mentiroso aquele que diz que ama a Deus e odeia o seu irmão. (I João 4:20)
O amor ajuda-nos a construir relações fortes e saudáveis. Se quisermos alcançá-lo, temos que estar dispostos a entregar a nossa vida ao outro, de maneira que este perceba que os nossos sentimentos são fruto da nossa relação com o Senhor.
Há medida que o ÁGAPE (Amor do Senhor) for crescendo no nosso meio, iremos ver grandes transformações acontecer nas nossas comunidades de amor.
Que Deus nos ajude a ultrapassar todos obstáculos que o mundo nos coloca (desde: ganancia, orgulho, mentira, adultério, a inveja, etc.) e que nos impede de usufruir plenamente do amor eterno.
"Amados permaneçam em Deus, assim como Jesus permaneceu no Pai." (I João 1:11-16) 
O terceiro conselho que João dá aos seus amados é de permanecerem em Deus. Para tal há necessidade de estarmos enraizados em Cristo, no Espirito e no seu amor. (I João 4:13-16) As pessoas só nos irão levar a sério se confessarmos Cristo como Salvador, se permanecermos nos seus ensinamentos e manifestarmos o seu amor de forma visível.
A palavra permanecer prossupõe um compromisso eterno de declarar Jesus como Senhor das nossas vidas. Não nos podemos deixar levar pelas filosofias modernas da humanidade, nem por conceitos que põem em causa a humanidade e divindade do Cristo.
A medida que as pessoas forem vendo que nós estamos firmes em Cristo, e no seu trabalho, elas irão nos dar crédito. O que estava a acontecer nesta altura é que alguns começaram a vacilar e a por em causa o próprio amor e poder de Deus. Muitos começaram a valorizar mais a sabedoria humana do que o evangelho do Senhor, e a ser enganados por falsos profetas.
O amor de Deus é eterno e foi manifestado em Cristo. Se vivermos esse amor então há que estar firme na Sua Palavra e confiar de nada nos pode separar seu amor que está em Jesus.
“Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8:37-38)
João desejava que os crentes que ele amava, tivessem coragem, confiança, fossem fortes e vivessem uma comunhão de amor. (I João 4:17-21) Para tal ele apela para que:
"Não se deixassem ser levados pelos falsos profetas, verificando se o seu ensino ponha em causa a humanidade e divindade de Cristo." 
Amassem-se uns aos outros, olhando para o amor de Deus que enviou o seu Filho para nos salvar;
Permanecem-se em Cristo e no seu amor, assim como Jesus permaneceu no Pai.
Estes conselhos tinham como objetivo ajudar os crentes a enfrentar as falsidades e a preocuparem estabelecer relacionamentos baseados no amor verdadeiro de Deus.
Amados, o nosso desejo é que as nossas amadas igrejas possam ser fortes, tenha confiança e vivam uma comunhão no amor de Cristo. Por isso apelamos para que todos analisem se as vidas que levam estão a manifestar o amor e a proclamar Jesus Cristo como o Deus que se tornou homem para nos salvar.